UM NOVO VISITANTE NA ESCOLA!
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- Categoria: Agrupamento de Escolas de Sátão
- Escrito por Administrator
UM NOVO VISITANTE NA ESCOLA!
Como já devem ter dado conta, temos um novo visitante na nossa escola! Um esquilo-vermelho (Sciurus vulgaris) tem nos presenteado com os seus movimentos ágeis, a sua graciosidade em trepar e saltar nas copas das árvores do recinto escolar e a sua cauda felpuda torna-o inconfundível.
O Esquilo-vermelho é o único roedor arborícola com hábitos diurnos na nossa fauna. É um animal de pequeno porte: o comprimento do corpo é de 18-24 cm e a cauda mede cerca de 17 cm; os juvenis pesam 100-150 g, podendo os adultos atingir as 450 g.
O nome comum pode enganar, pois os indivíduos desta espécie podem apresentar pelagens de cores diferentes, desde o vermelho vivo ao preto, passando por toda uma gama de cinzentos e castanhos. Há uma certa relação da cor com a temperatura e a humidade: o vermelho-arruivado está associado a áreas quentes e secas (e.g. florestas de folha caduca) e as cores mais escuras a zonas frescas e húmidas (florestas de compostas e de coníferas). O ventre, mais claro, é geralmente branco. Os olhos e as orelhas são grandes, tendo estas na extremidade um tufo de pelos, que atinge maiores dimensões no Inverno e que desaparece com a chegada do Verão. A cauda é comprida e bastante peluda, servindo de “cobertor” nos períodos mais frios e é importante ao nível do equilíbrio. Os fortes dedos possuem garras compridas, curvas e dentadas nas faces laterais. (VER FOTOS)
DISTRIBUIÇÃO
Esta espécie ter-se-á extinguido em Portugal no séc. XVI mas, nos anos 80, alguns animais vindos de Espanha, começaram a ser observados no norte do país. Atualmente, a sua distribuição é generalidade a todo o território. Tem um estatuto de “Espécie rara”.
ALIMENTAÇÃO
Esta espécie tem uma dieta generalista, essencialmente baseada em matéria vegetal. Os seus alimentos preferidos são as sementes de coníferas e caducifólias. Quando estas escasseiam, consomem cogumelos e outros fungos, raízes e flores, insetos, minhocas e ovos retirados do ninho de aves. As cascas de certas árvores fornecem-lhes um suplemento de minerais.
Têm o hábito de armazenar alimentos, escondendo-os em buracos nas árvores ou, mais frequentemente, enterrando-os no solo. Um sentido olfativo desenvolvido permite-lhes recuperar posteriormente os alimentos, que conseguem detetar até 30 cm de profundidade.
CURIOSIDADES
Como nem sempre encontram as muitas sementes que vão escondendo no solo, podem ter um papel importante na plantação e dispersão de certas espécies de árvores. Por outro lado, o apetite que têm pelas pinhas leva a que, por vezes, sejam acusados de retardar o repovoamento de certas áreas florestais.
Observem os seus movimentos sem o incomodar!
Foto: José Carlos Rocha
Fonte: Adaptado de http://naturlink.pt/article.aspx?menuid=55&cid=3764&bl=1&viewall=true

